Realizei a atividade do Módulo V- Pensamento social brasileiro e a construção do racismo com os alunos do Pré I A da Escola Municipal Cantinho da Alegria. Primeiro apresentei aos alunos fotos de diferentes famílias tipicamente europeia, asiática, africana e indígena, pedi para os alunos observarem as características daquelas pessoas, suas diferenças e semelhanças. Perguntei se no meio onde vivem eles conheciam pessoas com as mesmas características daquelas famílias. Alguns alunos falaram que já tinha visto índios, pois perto de nossa cidade tem aldeia indígena e também tem alguns índios que estudam em outras escolas, eles também conhecem algumas pessoas negras, mas somente afros descendentes, pois africanos eles não conhecem. Se tratando da família de europeus, eles tiveram algumas dúvidas, mesmo sendo nossa cidade colonizada por pessoas vindas do Sul do país, ou seja, por comunidade descendências de europeias eles ainda não souberam distinguir as características, Também perguntei se conheciam alguma família asiática, mas ninguém conhecia um aluno disse que já tinha visto na televisão em um filme. Cada aluno observou a característica de cada família, cor da pele, dos olhos, o tipo do cabelo, ou seja, todas as diferenças e semelhanças físicas entre elas. Depois dessa conversa mostrei que apesar de algumas diferenças físicas tinhas muitas semelhanças, pois cada grupo era formado por uma família, pai, mãe e filhos como cada um de nós, e o que importa não são as diferenças, mas sim valorizar o que cada uma daquelas pessoas tem de bom e que todos nos podemos viver em harmonia. Pude observar em meus alunos, do Pré I que eles não têm uma ideia formada sobre o que é preconceito racial, pois isso infelizmente vai se formando com o passar do tempo e o convívio social. Por isso esse tema é tão importante de ser trabalhado nas escolas, pois as ideias tem que mudar e é através das crianças que podemos construir uma nova geração de pessoas sem preconceitos inúteis, que dividem as pessoas em grupos sociais, mas que podemos todos nos fazermos parte de um único gênero, que é o de sermos seres humanos, dotados das mesmas capacidades, desejos e sonhos de ter uma família e ser felizes.